sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pedro Munhoz


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nosso acervo


Ponto de exclamação!!


Um sarau é um evento cultural ou musical, realizado geralmente em casa particular, onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como desenho, pintura e teatro. Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que apresenta concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto pois te desamarra do dia a dia escondendo sensações do agora, do ontem e do amanhã, em comparações travestidas em telas, sons e poesia.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tão óbvio querer


O Sol te oferecia a rua

Despida, a noite era uma Lua

O filho, que outrora dormia no teu colo

Hoje, dança na noite que já foste tua

Violão em punho...

A voz da doçura, da loucura

Minha vida, tão só minha

faz ponta na tua gravura

Nos rabiscos que faz

Nada penso mais

Só em teus lábios

dançando a dança dos meus

É tão louco, como Santos ateus

Lábios que desejo ler

Que é tão óbvio querer

Que é tão óbvio querer.

Marcelo Poeta

Terça na Galeria


Programa Mais Cultura RS garante R$ 20,6 milhões em 2011

O anúncio aconteceu nesta segunda-feira, 22, durante primeira visita da ministra da Cultura Ana de Hollanda ao Rio Grande do Sul. Em cerimônia no Palácio Piratini, foi assinado o Termo de Compromisso para ações conjuntas entre o Ministério da Cultura (MinC) e a Sedac, na presença do governador Tarso Genro e do secretário da Cultura Assis Brasil. O Termo garante a implantação do Programa Mais Cultura RS. “Esse instante tem valor excepcional, é o símbolo do reatamento de relações do estado como o Ministério da Cultura, o que rompe com um isolamento de anos. Não se trata de um simples anúncio de destinação de recursos, significa a nossa concordância com o Plano Nacional de Cultura. Temos muito a receber, mas também muito a dar”, resumiu Assis Brasil.
O repasse vai garantir destinação de R$ 18,9 milhões para Pontos de Cultura, entre verbas do Ministério e da Secretaria. Para o governador Tarso Genro, os investimentos são parte de uma política de Estado para a cultura. “Precisamos investir em um espírito de resgate das funções públicas e em uma intensa e profunda participação popular, o que não se faz sem um projeto para a cultura. A cultura não é algo E cultura, é A cultura e deve integrar as políticas de desenvolvimento”, disse o governador.

A ministra Ana de Hollanda sublinhou que chega ao Rio Grande do Sul “com um certo atraso”e que desde o momento em que assumiu o MinC pensa na vinda ao estado. “O Rio Grande do Sul para mim, e para o Brasil, representa um pólo, uma personalidade muito forte na nossa cultura. Há um orgulho por sua história que se difere tanto da maioria dos estados do Brasil e que gerou uma cultura muito própria, mas que também marcou o país”, discursou a ministra que ainda lembrou de Mario Quintana e Erico Verissimo ao afirmar que um dos maiores escritores e um dos maiores poetas brasileiros nasceram e viveram a vida inteira no sul do país.

Segundo Vitor Ortiz, secretário-executivo do MinC, o total de investimentos na área da cultura para os próximos quatro anos chegará a R$ 63 milhões. Em 2011, apenas em novos investimentos do MinC no estado, a cifra será de R$ 20,6 milhões. O montante será distribuído em ações específicas como a criação do que está sendo chamado de uma nova geração de Pontos de Cultura no Rio Grande do Sul, a modernização de 50 bibliotecas e a alocação de R$ 6,4 milhões em agentes de leitura, entre outros investimentos.

“Nossa maior beleza é a nossa diversidade”

O secretário Assis Brasil concluiu grifando a multiplicidade do estado, o que vitaliza e fortalece sua cultura e também lembrou Erico Verissimo. “Como lugar de convergência de nacionalidades, formamos um estado com amplos espaços de hibridismos linguísticos e culturais. Isso explica a variedade de rostos, de crenças e de formas de encarar a vida. O Rio Grande do Sul vai muito além da caricatura que nos reduz a um tipo canibalizado por alguma parte da inteligência brasileira, a começar pelo romance O Gaúcho, de José de Alencar. Acusam-nos de atrevidos e poucos modestos, mas isso não deve ser levado muito a sério. Somos cavalheiros, algo tímidos até. O maior símbolo de nosso caráter é Erico Verissimo, homem brando e de fala suave, mas visceralmente firme em suas convicções, que foi capaz de recusar homenagens da Ditadura Militar. Além disso, somos um povo que ama o recolhimento do outono e a intimidade do inverno, o que deve significar alguma coisa. Nossa maior beleza é a nossa diversidade. Se temos algo que une a nós neste subextremo é a certeza de partilharmos uma ética coletiva que respeita a honradez e abomina as formas torpes de convivência política. Todos nós temos orgulho de nossa regionalidade, mas temos igual orgulho de pertencer à nacionalidade brasileira e de participar como habitantes deste mundo tão imenso quanto nosso sonho”, finalizou.

A agenda da ministra Ana de Hollanda segue em Passo Fundo, para a abertura da 14° Jornada Literária. Na terça-feira, 23, em Porto Alegre, acontece o ato de lançamento do edital Juventudes: Diálogos Interculturais em Rede – parte do Programa Cultura Viva – na sede do Odomodê, Av. Ipiranga, 3850.





Texto: Clarissa Pont

domingo, 21 de agosto de 2011

1° Feira de Sustentabilidade Ambiental - Osório RS

Programação da 1ª Feira de Sustentabilidade Ambiental de Osório


Data: 24/08/2011
Local: Largo dos Estudantes

Abertura Oficial da Feira com a Secretária de Meio Ambiente e Gestão Urbana Leda Famer e o Secretário de Educação Gil José Davóglio.
Hora: 14 horas
Local: Palco do Largo dos Estudantes

Oficina de Confecção de Pufs com garrafa Pet
Ministrante: Solange.
Local: Espaço Cultural Conceição
Horário: 14h às 15h30min
Público-alvo: em geral
Mediante inscrição na Biblioteca Pública 3663 7440 com Monique ou Ângela

Oficina de sacolas com caixas e filtro de café.
Ministrante: Maria Izabel
Local: Espaço Cultural Conceição
Horário: 16h30min às 17h30min
Público-alvo: em geral
Mediante inscrição na Biblioteca Pública 3663 7440 com Monique ou Ângela

Oficina de materiais recicláveis.
Ministrante: Renata Valim – Corsan.
Local: Largo dos Estudantes
Horário: 14h30min, 15h30min e 16h30min
Público Alvo: Infantil
Mediante inscrição na Biblioteca Pública 3663 7440 com Monique ou Ângela

Contação de Histórias
Ministrante Ângela Eckert
Local: Sala Verde da Biblioteca Pública
Horário: 14h e 30 min
Inscrições encerradas

Apresentação Teatral – Planeta em Apuros
Escola Adventista
Horário: 16 horas

Abertura Oficial da Feira e Coquetel de Lançamento da Agenda Ambiental
Local: Largo dos Estudantes
Horário: 18 horas

Apresentação do Projeto Açaí da Mata Atlântica na Merenda Escolar
Ministrante: Prefeitura de Três Cachoeiras
Horário: 18h e 30 min

Sarau Musical
Ministrante: Marcelo Poeta
Músicos Convidados: Dado Wienandts e Gi Frufrek
Horário: 19h e 30 min

Encerramento: 20h e 30min

Vista Panorâmica


Música da 1° Feira de Sustentabilidade Ambiental - Osório RS


Vista panorâmica
Música: Marcelo Poeta e Dado Wienandts

Entre a montanha e o mar
Gosto de morar aqui
Tem tudo, tem verde, tem água, tem céu
Azul, meu bem, têm
Ali no Atlântida Sul
Pinheiros dançam, Amém

Vou também pegar o avião
Ver as lagoas lá de cima
Bela vista do planador
Me apaixono a cada esquina
Consciência de que o mundo melhor
Começa no meu lar, no meu dia-a-dia
Sacola solta no ar
Não degrada, só rodopia
O vento não leva a poesia
Para escrever em versos o que eu via
Minha cidade, natureza e paz
Entre o mar e a montanha, entre a montanha e o mar

Osório, Osório, Osório
Cato meu vento
Osório, Osório, Osório
Cato meu vento

sábado, 20 de agosto de 2011

Bom dia!!


Senhora das minhas manhãs
Sem hora para pensar em ti
Cem motivos para acordar sorrindo
Mil voltas para te ver sorrir
Olhar que me abraça
Que me aquece ante severo frio
Voz que me nina em quereres profundos
E me rapta da vida de romance febril
Eu passo, me passo e repasso
Na travessa da porta eu me posto
Te miro por um canto e quero tanto
Saber se gostas como eu gosto
Se sonhas como eu sonho
À olhos abertos antes do sono
Diluir as carências
Compartilhar as ausências
Trazidas pelo abandono.

Marcelo Poeta

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nosso acervo



Oceano - Djavan

Assim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão,
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?

Enfim,
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum!
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri...

Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor...

Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor...

Só sei viver
Se for por você!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tudo pode morar no papel

A lua cheia também te influencia

Te cadencia... e me credencia

à teu ouvidor primeiro

Sou teu colo, teu ombro que carrega

teus desaforos, eu quase morro

com tua indignação por não sei o que

Por que não escreves então?

Troque meus ouvidos por uma página em branco

E dedique-me apenas teus carinhos

Toda a página em branco

guarda linhas para se contar histórias

Guarda o improvável texto

O nada, ali escrito

é o contexto da dor e da glória

a leitura de trás para frente

O depois, o agora e o outrora

A página em branco

é a lembrança de amor escondida

a cada fechar de olhos.



Marcelo Poeta

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ponto de exclamação





A idéia é começar aqui e ir além. Desenvolver um amplo pensamento que contribua para a disseminação e apreciação da cultura.
Começo analisando o currículo escolar e as aulas de geografia e história. Na medida em que o tempo passa o campo de pesquisa e acessos à documentos se torna mais dinâmico e imparcial. São diversas fontes, com diferentes pontos de vista, a nos municiar tanto com assuntos do agora, quanto das questões passadas outrora divulgadas por grupos de comunicação com interesses políticos, econômicos e de soberania informacional.
Assim sendo, diversos fragmentos da nossa história contada são tatuados e propagados com versões direcionadas a um determinado fim/objetivo.
Um desses episódios foi a “nossa” Revolução Farroupilha, que originou um desejo separatista insustentável, um sentimento de bairrismo falsário que nos faz defender tradições que não fazem parte do nosso cotidiano. Nosso estado possui uma diversificada colonização, culturas do campo sim, mas também a cultura urbana, serrana, fronteiriça e litorânea. São culturas completamente diferentes e cerceadas do direito de serem como são pelo modo com que é padronizado o comportamento do Gaúcho.
E é nesse aspecto que se torna falha a abordagem das disciplinas de Geografia e História nas nossas escolas, na medida em que ocorre uma fabulização no estudo dos fatos do passado e, pior que isso, uma confirmação aos educandos de versões que o tempo e as pesquisas já desmentiram.
Então, chegando ao objetivo da exclamação, como trabalhar a contextualização histórica entre humanidade e sentimentos individuais, sendo o acervo didático tão pobre, manipulado e confuso?
Como um educando organizará e fará a exposição de suas idéias, se sua base intelectual escolar é tão diferente de sua vivência em sociedade e informações que recebe de forma alternativa?
Pautar o ensino pelo currículo escolar é fragmentar as ações, de modo que nada faça sentido. Nem mesmo os sentimentos.

Marcelo Poeta

Cavaleiro




Ele amanhece trabalho

e dorme homem

A alma que habita o corpo

É a arma que fabrica o morto

E nasce e morre todos os dias

Se refaz, se renova, se reescreve

se percebe agente da vida

Ser que orbita

Que influencia o cotidiano

dos seus

Pertence a Ordem dos Mestres

O Pai, Cavaleiro Maior, que defende a plebe

é também um servo do Castelo

Um Senhor Feudal

Com as mãos repletas de calo

Mas nada muda

Ele dorme homem

E amanhece trabalho.



Marcelo Poeta

# Fragmento do Soneto de Ari

Nosso acervo



Pra você guardei o amor
Composição: Nando Reis

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

sábado, 6 de agosto de 2011

Sarau Literário no Café com Letras

Charles Simon, Alcy Cheuiche e Marcelo Poeta









Dado Wienandts




































Dado Wienandts e Mario Feijó









quinta-feira, 4 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Nosso acervo



Giz - Legião Urbana

E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero

Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto,
Só um pouquinho infeliz...

Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo...
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei

(Quando quero....
Quando quero...
Quando quero...
Eu rabisco o sol que a chuva apagou...
Acho que estou gostando de alguém...)

Ponto de exclamação




Oficina literária com Alcy Cheuiche é realizada em Osório

Estão abertas as inscrições para oficina literária promovida pela Academia dos Escritores do Litoral Norte e Câmara de Vereadores, com patrocínio da Corag. O curso é aberto à comunidade, especialmente aos maiores de 50 anos, e é gratuito.

Ministrada pelo escritor Alcy Cheuiche, a oficina ocorrerá às sextas-feiras, das 14h30 às 17h30, com início em 08 de julho. Os encontros serão realizados até 04 de novembro de 2011. Ao final, será produzido um livro, com lançamento nas feiras do livro do Litoral Norte.

Para inscrever-se é preciso comparecer à Câmara Municipal no dia de aula, a partir das 14h30min, munido de carteira de identidade.

“O objetivo da oficina é descobrir talentos, oportunizar descobertas, formar leitores e disseminar, cada vez mais, a cultura do livro. Além disso, instigar os alunos à pesquisa e ao interesse geral sobre o fazer literário”, afirma a produtora da oficina, Almeri Espindola de Souza. Com foco no público maior de 50 anos, o curso pretende, também, promover a cidadania, acolhendo estes cidadãos para o aprimoramento intelectual, para o agrupamento e para o pertencimento ao mundo dos fazeres culturais.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 9975.0389 ou pelo e-mail maosaobraliteraria@gmail.com.

Um abraço, Marcelo Poeta.