sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sarau Baguta Bistrô



Em mais uma noite mágica, a Trupe do Sarau de Poesia e Música apresentou seu repertório de poemas, canções e alegria.
Pela primeira vez no palco do Baguta Bistrô, o público assistiu e realizou junto conosco uma celebração à cultura.
As imagens falam mais do que qualquer texto. Portanto deixo apenas a letra da nova canção do Grupo.
Quarta que vem tem mais. Um abraço.

Futuro incerto

Genial
Quase monumental
Os dias de noites
Poesias e foices
Acorde que sai normal
Vida que segue a toa
Na boa
No clima que eu não sei
Toda cidade tem um Castelo
Mas nem todas têm um Rei
O Sol de traje amarelo
Comprei

Futuro incerto
Cantado no verso de alguém
Menino discreto
Que entre o certo escolhe o porém

Dado/ M.Poeta/Gi

Fotos Sarau Baguta











Fotos Sarau Baguta











sábado, 19 de fevereiro de 2011

O vídeo abaixo, do DVD do Teatro Mágico, apresenta a canção “Pena”. Vale contar o que inspirou a letra, pois ela nasceu de uma situação muito semelhante ao que enfrentamos aqui com nosso Sarau de Poesia e música.
Pois bem, Fernando Anitelli e o Teatro Mágico produziram um show, com aquela dificuldade que todo músico conhece, financiando estrutura de figurino, iluminação e divulgação, com toda a trupe montando a decoração e tal. Foram pras ruas da cidade entregar os panfletos de divulgação, ele e Gabi Veiga (Gabi é dançarina e no Teatro faz um ato subindo até o teto em tecido) onde ele fazia malabares enquanto a Gabi convidava o pessoal que transitava.
Alto esforço, baita produção (pra quem não conhece, o Teatro realiza um espetáculo que integra música, poesia e números circenses) e entrada franca não foram suficientes, resultando em uma platéia de 20 à 30 pessoas.
E nosso Sarau é mais ou menos assim. Entrada franca, poesia e música, conversa agradável, mas não tem a atenção e o apoio que merecia.
Vejam o vídeo, a letra é incrível.


Rifa, tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão

Pena - F.Anitelli/Gabi Veiga

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Oswaldo Montenegro - Sem Mandamentos

O menino Poeta























Hoje à tarde
Uma borboleta
Convidou-me para dançar

E ao som do vento
Fomos nós dois
Viajando pelo mundo dos sonhos
Muitos deles estavam perdidos
Lá na minha infância...

Será que são meus olhos
De menino poeta
Que ainda vêem
E tiram borboletas pra dançar?

Ou será que somos todos
Adultos cegos
Que deixamos de ver poesia
E de ver a beleza do amor
Espalhados na natureza?

Marcelo Poeta/Mário Feijó
16.02.11

Sarau no Baguta Bistrô



A trupe do Sarau de Poesia e música se apresenta, na próxima Quarta-feira, 23/02, no Baguta Bistrô, em Osório.
O Ato terá início às 20h e contará com as presenças de Marcelo Poeta, Delalves Costa, Mário Feijó, Rebeka Alves, Marcelo Ribeiro, Charles, dos músicos Dado, Gisele, Daniel Martins e Marcos, além das participações voluntárias do público, algo rotineiro.
O microfone e o violão estarão abertos para toda e qualquer manifestação.
É um desafio, pois a Casa é grande e ainda engatinhamos em Osório em matéria de público. Peço com todo o carinho que compareçam e apoiem a cultura da nossa cidade.

Todos lá!!

Um abraço, Marcelo Poeta.

Janisdiz:




E aí galera, trago (do verbo trazer, embora eu trague muita coisa) uma ótima dica de leitura para esse restinho de verão. Ler na praia é ótimo não?
Trata-se do livro "Os segundos", do nosso amigo William Girardi.
O livro está disponível no site http://clubedeautores.com.br/book/38911--Os_Segundos ,com um precinho camarada e diversas formas de pagamento.
COnfere lá, estou providenciando o meu.

Kisses


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O eu melhorado


Sabes por que te amo?
Pois és perfeito.
Não tens minha inteligência. Conhecimento demais nos perturba e nos deixa confusos.
Não tens minha beleza, e beleza demais atrai sentimentos falsos, e as portas que se abrem pela beleza quase sempre nos apresentam frustações.
Não tens o meu perfeito corpo, e por isso as garotas não se aproveitam de ti.
Não escreves poesias e não sabes inventar o amor.
Te amo pois é perfeito. Um copia minha sem minhas qualidades.
Sei que te amo, pois é a única pessoa capaz de me fazer falar o que só eu sei de mim.

Marcelo Poeta

Os Plátanos de Bel


Ela tinha medos
Pairava sobre a menina
Angústias, vontades ...
Suplicava tranqüilidade
Mesmo que dormisse no colo
E no berço forrado de amor
Pedia a seu pai que ligasse o motor
E no roteiro da menina
O canto dos Plátanos
A completava
Sonhava que um dia
Pudesse viver ali
Ali, onde a paz parecia plena
Um cenário de cinema
Uma inspiração de poema
E quando aprendeu a lidar
Com problemas
Resolver, de imediato, dilemas
Não voltou mais lá
Os Plátanos ainda lembram
Ainda vivem
Ainda brotam, ainda produzem mel
Os plátanos que são do mundo
Serão sempre
Os Plátanos de Bel.

Marcelo Poeta

Borboleta Branca


Hoje a tarde andávamos eu e um amigo quando avistei uma borboleta. Era branca, grande, linda tirando o vento para dançar.
Não chamei a atenção do amigo para tal visão. Pensei que soaria estranho cutucá-lo e dizer: - Olha, que borboleta linda.
Deve ser este o motivo de vermos tão poucas borboletas quando adultos.
Não havia mais ou menos borboletas na infância. Apenas não tinhamos vergonha de apreciá-las.
A idade nos presenteia com tabus e preconceitos tão tolos, que deixamos de ler as poesias do mundo.

Marcelo Poeta

Espelho de um bobo


Será que ouvimos o sussurro
que vem com o vento?
Na hora do pré-destino
do acasalamento
Com o par que os olhos
Insistem em pôr em nosso caminho
Será o amor
esse belo olhar vizinho?
Desfocados ao par de óculos
desenhados ao acalento de tua voz
Há algo de algo entre nós?
Creio que sim...
Percebo o canto de vista
que me dá, talvez, uma pista
moldando meu sonho
dos próximos dez minutos.

Marcelo Poeta

De que lado?


Ela é amável
Com a naturalidade de ser
Com cheiro de Lis, intelectual
Pode-se ver
Bela menina, madura
De índole pura
Fala nordestina, ou de Santa
Sei lá..., doçura
Leva-me a rimar
Poesia, poemas, poemas
Ela me faz rimar
Amar
Leveza, prazer, sou eu
As horas, senhoras sem horas
E meus dilemas?
Adeus
Minha imaginação distante
O abraço daquele instante
O beijo
Os corações enlaçados
Versos enlatados
Planos iniciados
Lado, de que lado?

Marcelo Poeta

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sarau Café com letras fevereiro









Em mais uma noite regada à músicas e poemas foi realizado o 4° Sarau de Música e Poesia no Café com Letras, em Osório.
O evento contou com Marcelo Poeta, Suely Braga, Mário Feijó, Aida Neto, Delalves Costa, Cláudia Pelissoli, Marcelo Ribeiro, Rebeka Alves e Charles na apresentação de poemas e Dado e Jussanã embalando as canções.
Cresce a cada mês esse movimento cultural. Quem está de fora está perdendo grande oportunidade de apoiar a cultura da Região.
Em breve o Sarau será ilustrado em DVD.
Grato pelo carinho e respeito de todos.
Aguardo vocês nos próximos.
Um abraço, Marcelo Poeta

Sarau Café com letras fevereiro







terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O nascer da canção

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sarau de Poesia e Música na Praia























Segunda-feira, 07/02/2011, faremos um Mega Sarau de Poesia e Música na Praia de Atlântida Sul.
O Sarau será parte da programação da Feira do Livro da Praia, no Centrinho, ao lado da Sorveteria Lambedela (Estande da Feira) e terá início às 18 horas.
Presentes poetas da região como Marcelo Poeta, Delalves Costa, Mário Feijó, Rebeka Alves, Charles, além do Grupo de MPB Malacaxeta, com participação especial do músico Daniel Martins.
A trupe Marcelo Poeta e Grupo Malacaxeta realizará o evento gratuitamente, visando apoiar a Feira do Livro de Atlântida Sul, realidada pela Secretaria de Cultura de Osório.
Contamos com a participação de todos em apoio à cultura da região.

Nos vemos lá. Um abraço, Marcelo Poeta.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ouça o recado do vento


Moça das paisagens
Dos pés descalços
que pulam poças, sonhando
conhecer o outro lado.
Sábia que fala com o humilde
e fala com o culto
Que soube ler os livros
E soube ler a linguagem do mundo
Sonha em voar
Embora adie a cada hora
o nascer de suas asas
Ama seu chão, mas ali nunca amara
Já namorou no sofá da sala
Mas o vento lhe diz todos os dias
que seu par ali não vivia
que ali ele nunca iria
mas um único convite a ela faria.
A moça não fala consigo
Não sabe sair do próprio castigo
E há noites em que chora
Talvez ganhe um poema em boa hora
E acredite que em qualquer lugar
ela terá ombros e colos
Perceberá que seu pé
é o seu verdadeiro solo
É seu berço, e sua eterna cidade
Seu futuro, seu onde for
Bela moça que dança em retrato
Que conquista e cativa
Cultiva sinceridade, simplicidade
Não viva com a saudade do amor
que ainda não viveu.

Marcelo Poeta

Pedra mais alta - Só Parênt Forreggae - música de Teatro Mágico

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Companhia Retouramont