O Sol te oferecia a rua
Despida, a noite era uma Lua
O filho, que outrora dormia no teu colo
Hoje, dança na noite que já foste tua
Violão em punho...
A voz da doçura, da loucura
Minha vida, tão só minha
faz ponta na tua gravura
Nos rabiscos que faz
Nada penso mais
Só em teus lábios
dançando a dança dos meus
É tão louco, como Santos ateus
Lábios que desejo ler
Que é tão óbvio querer
Que é tão óbvio querer.
Marcelo Poeta
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