terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tão óbvio querer


O Sol te oferecia a rua

Despida, a noite era uma Lua

O filho, que outrora dormia no teu colo

Hoje, dança na noite que já foste tua

Violão em punho...

A voz da doçura, da loucura

Minha vida, tão só minha

faz ponta na tua gravura

Nos rabiscos que faz

Nada penso mais

Só em teus lábios

dançando a dança dos meus

É tão louco, como Santos ateus

Lábios que desejo ler

Que é tão óbvio querer

Que é tão óbvio querer.

Marcelo Poeta

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