terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lava a dor

Como faço eu
Para acalmar a ansiedade?
Disfarço a insegurança
Brincando com a vaidade
Sempre que eu tento
Alcançar a serenidade
Eu me vejo como um livro
Lido só, pela metade
Sou lavador de roupa
Cozinho para a casa
Não sou coisa pouca
Um anjo sem as asas
Ciúmes de taurino
Um belo e bom menino
Que a mãe abençoava
Disfarço a insegurança
Brincando com a vaidade
Sempre que eu tento
Alcançar a serenidade
Eu me vejo como um livro
Lido só, pela metade

Marcelo Poeta

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nosso Acervo



Armandinho - Casa do Sol


Quando chega o entardecer
É impossível não lembrar de você
Dos momentos que juntos passamos ao sol
No temporal você estava também
Ao meu lado,
Na grama,
Na areia de santa num fim de semana
Batendo, na casa do sol
Pra manhã nascer feliz

Quando chega o entardecer
É impossível não lembrar de você
Dos momentos que juntos passamos ao sol
No temporal você estava também
Ao meu lado,
Na grama,
Em paz na pracinha num fim de semana
Batendo na casa do sol
Pra manhã nascer feliz

A melancolia das ondas
Quebrando sozinhas
Sem você
Lembrando teu beijo salgado e pedindo um abraço pra aquecer

Por do sol
Vai lembrar você
Por do sol
Vai lembrar você

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pele de Nuvem


A felicidade...
estado durável da plenitude
O equilíbrio entre o defeito e a virtude
Ausentam-se os sofrimentos
e a inquietude
A felicidade é a superação do desejo
em todas as suas formas
É a tranqüilidade plena
A atividade positiva
É uma nuvem em forma de algo
É a pele de nuvem viva
A felicidade é uma terceira parte
criada por duas vidas, dois lados
A suprema felicidade
é ter a convicção de que somos amados.

Marcelo Poeta

Primavera




Voaram-se os dias opacos
Meu prato todo decorado de verde
Folhas que dançam a valsa do vento
Aflorando sensações e sentimentos
É deveras difícil calcular valores
Deitado em grama de praça
Rodeado das mais belas flores
Estive esses dias pulando de árvore em árvore
Pisando em areia, admirando Mares
Contando horas que terei de espera
Para o desabrochar do Mundo
Na trilha sonora, os pássaros ao fundo
Primavera, primavera...

Marcelo Poeta

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nosso acervo


Por você - Barão Vermelho

Por você
Eu dançaria tango no teto
Eu limparia
Os trilhos do metrô
Eu iria a pé
Do Rio à Salvador

Eu aceitaria
A vida como ela é
Viajaria a prazo
Pro inferno
Eu tomaria banho gelado
No inverno

Por você!
Eu deixaria de beber
Por você!
Eu ficaria rico num mês
Eu dormiria de meia
Prá virar burguês

Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher

Por você! Por você!
Por você! Por você!

Por você!
Conseguiria até ficar alegre
Pintaria todo o céu
De vermelho
Eu teria mais herdeiros
Que um coelho

Eu aceitaria
A vida como ela é
Viajaria à prazo
Pro inferno
Eu tomaria banho gelado
No inverno

Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher

Por você! Por você!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sem meu espaço, meu espaço é o teu

Me percebo egoísta

Em não considerar tuas perdas

Em não levar em conta

Tuas contas contigo, com tua vida

Sou egoísta ao te querer ao extremo

Pois todos os dias eu aceno

Com minha carência quase suicida

É que as coisas vão acontecendo

Meu dia passa correndo

Os minutos seguem morrendo

E a sede de beber a água do teu corpo

Ah... a sede de beber a água do teu corpo

Seca meus lábios em todas as noites

A vontade das carícias aos montes

Me vence, me convence, me devora

E me diz que meu lugar

É no aqui do teu agora...

Marcelo Poeta

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Nosso acervo


O que eu também não entendo - Jota Quest

Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender

Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Tô aprendendo também

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ponto de exclamação!!

Nossa vida é cheia de pequenas vidas. Diversas cenas que, unificadas, formam o nosso filme. A Terra, o Planeta, é apenas uma escola na qual a formação é a compreensão da evolução espiritual e o entendimento de que encarnamos não apenas para progredir, mas, ás vezes, para ajudar o outro na sua evolução.

Se acreditares nisso, verás a beleza da vida.

Aprenda com os pássaros. Enfrentam tempestades noturnas, tombam de seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram suas histórias... Pela manhã têm todos os motivos para entristecer e reclamar, mas cantam, agradecendo a Deus por mais um dia.


Marcelo Poeta

Cotidiano

Meus dias começam cedo

Por vezes, ainda com a lua se despedindo

Tomo um café

Com a sede de boca dormida

Na pressa constante

Dos minutos que vão partindo

Cada tempo, a cada vento

Cada lamento e cada alegria

Compõe as partes,

Manhãs e tardes

E das noites que encerram os dias

E ficam as coisas, os detalhes

As vírgulas que variam a rotina

Os entraves que elevam a alma

Daquele que aprende e daquele que ensina

Marcelo Poeta

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Que as horas sejam metades


Estou quase morrendo de saudade
Nem o Sol foi suficiente
Para juntar a gente
No final dessas horas eternas
Minha boca está carente
Dos teus lábios envolventes
E do agregar de nossas pernas
Então amanhã, faça-me uma caridade
Que o tempo corra a vontade
Ao adorno do acalento
É que estou quase morrendo
De saudade.

Marcelo Poeta