Bom dia queridos leitorinhos
Final de semana de muitas atividades no campo pessoal e profissional. Começo pelo Sarau de sexta-feira, no Baguta, em Osório.
Pela 3° oportunidade o Baguta abriu suas portas para o Sarau de Poesia e música, que desta vez homenageou o desenhista e produtor cultural Diorge Terra. Talvez tenha sido este Sarau o de maior interação, o de maior sintonia com o seu real propósito, que é o de servir de escada para a amostragem dos trabalhos de artistas independentes. Após a apresentação “oficial” da Trupe o palco foi aberto para manifestações de todos os segmentos artísticos e contou com a participação dos músicos que freqüentam o Largo dos Estudantes, do Ismaile e do Alemão, as falas marcantes da querida Júlia, a música de Daniel Martins, Pôla, Cláudia e Edinéia. Durante o evento Diorge Terra coloriu uma série de desenhos que foram sorteados ao público no final da apresentação.
No Sábado dei-me um folga, e participei da Copa Nada Chega de Futebol e complementei o dia com o show de Oswaldo Montenegro, no bourbon country. Além da poesia e musicalidade acima da média, foi um belo laboratório para o que vem por aí, a respeito do Sarau. Longe de comparações, mas é fundamental a observação em ocupação do palco, cenário, iluminação, cronograma,etc, visando sempre a melhora de nossas apresentações.
Domingo foi mágico para a Trupe. Participamos do projeto “Tudo de cor para Santo Antônio”, na Avenida Borges de Medeiros, ao ar livre. Fizemos uma pausa para o Grenal e voltamos com o Sarau, só que dentro do Meia Meia 2.
Agora toco em um ponto que tenho evitado abordar, temendo ser injusto.
Assim como Capão da Canoa, onde a participação do público é interessantíssima, Santo Antônio nos ofereceu toda a estrutura necessária, um público qualificado, além do respeito, carinho e interação. Recebo convites diários para a realização do Sarau por cidades do Litoral e região metropolitana. Estamos com convites de produtoras, tendo em vista a escassez deste tipo de evento. O Sarau é uma grande “feira” de manifestações artísticas, troca de conhecimento e enriquecimento cultural.
E o que há com Osório?
Em Osório há a reclamação de falta de atividades culturais. Mas onde está o público quando realizamos saraus? Onde estão os artistas de Osório que não comparecem para mostrar seu trabalho?
Em Osório não há respeito ao artista. As casas não possuem equipamentos, não possuem estrutura, não auxiliam na divulgação e não valorizam, através de cachês, seus artistas.
O que há com as autoridades Osorienses, que não prestigiam seus talentos locais? Onde está a secretaria de Cultura e sua equipe, que não vêem um evento com 20 artistas da cidade como algo importante?
Onde está a imprensa de Osório? Sentados, esperando os organizadores do evento lhes enviarem material?
Já percorremos boa parte do Litoral Norte, desde outubro passado e, sinceramente, há algo de muito errado com Osório.
Perdão pelo desabafo, creio que, quem está na luta pela arte será parte deste coro.
Mais uma vez, Obrigado aos idealizadores e voluntários do projeto Tudo de cor para Santo Antônio e agradecimentos também à equipe do bar Meia Meia 2.
Um abraço, Marcelo Poeta.
Final de semana de muitas atividades no campo pessoal e profissional. Começo pelo Sarau de sexta-feira, no Baguta, em Osório.
Pela 3° oportunidade o Baguta abriu suas portas para o Sarau de Poesia e música, que desta vez homenageou o desenhista e produtor cultural Diorge Terra. Talvez tenha sido este Sarau o de maior interação, o de maior sintonia com o seu real propósito, que é o de servir de escada para a amostragem dos trabalhos de artistas independentes. Após a apresentação “oficial” da Trupe o palco foi aberto para manifestações de todos os segmentos artísticos e contou com a participação dos músicos que freqüentam o Largo dos Estudantes, do Ismaile e do Alemão, as falas marcantes da querida Júlia, a música de Daniel Martins, Pôla, Cláudia e Edinéia. Durante o evento Diorge Terra coloriu uma série de desenhos que foram sorteados ao público no final da apresentação.
No Sábado dei-me um folga, e participei da Copa Nada Chega de Futebol e complementei o dia com o show de Oswaldo Montenegro, no bourbon country. Além da poesia e musicalidade acima da média, foi um belo laboratório para o que vem por aí, a respeito do Sarau. Longe de comparações, mas é fundamental a observação em ocupação do palco, cenário, iluminação, cronograma,etc, visando sempre a melhora de nossas apresentações.
Domingo foi mágico para a Trupe. Participamos do projeto “Tudo de cor para Santo Antônio”, na Avenida Borges de Medeiros, ao ar livre. Fizemos uma pausa para o Grenal e voltamos com o Sarau, só que dentro do Meia Meia 2.
Agora toco em um ponto que tenho evitado abordar, temendo ser injusto.
Assim como Capão da Canoa, onde a participação do público é interessantíssima, Santo Antônio nos ofereceu toda a estrutura necessária, um público qualificado, além do respeito, carinho e interação. Recebo convites diários para a realização do Sarau por cidades do Litoral e região metropolitana. Estamos com convites de produtoras, tendo em vista a escassez deste tipo de evento. O Sarau é uma grande “feira” de manifestações artísticas, troca de conhecimento e enriquecimento cultural.
E o que há com Osório?
Em Osório há a reclamação de falta de atividades culturais. Mas onde está o público quando realizamos saraus? Onde estão os artistas de Osório que não comparecem para mostrar seu trabalho?
Em Osório não há respeito ao artista. As casas não possuem equipamentos, não possuem estrutura, não auxiliam na divulgação e não valorizam, através de cachês, seus artistas.
O que há com as autoridades Osorienses, que não prestigiam seus talentos locais? Onde está a secretaria de Cultura e sua equipe, que não vêem um evento com 20 artistas da cidade como algo importante?
Onde está a imprensa de Osório? Sentados, esperando os organizadores do evento lhes enviarem material?
Já percorremos boa parte do Litoral Norte, desde outubro passado e, sinceramente, há algo de muito errado com Osório.
Perdão pelo desabafo, creio que, quem está na luta pela arte será parte deste coro.
Mais uma vez, Obrigado aos idealizadores e voluntários do projeto Tudo de cor para Santo Antônio e agradecimentos também à equipe do bar Meia Meia 2.
Um abraço, Marcelo Poeta.
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