terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os Plátanos de Bel


Ela tinha medos
Pairava sobre a menina
Angústias, vontades ...
Suplicava tranqüilidade
Mesmo que dormisse no colo
E no berço forrado de amor
Pedia a seu pai que ligasse o motor
E no roteiro da menina
O canto dos Plátanos
A completava
Sonhava que um dia
Pudesse viver ali
Ali, onde a paz parecia plena
Um cenário de cinema
Uma inspiração de poema
E quando aprendeu a lidar
Com problemas
Resolver, de imediato, dilemas
Não voltou mais lá
Os Plátanos ainda lembram
Ainda vivem
Ainda brotam, ainda produzem mel
Os plátanos que são do mundo
Serão sempre
Os Plátanos de Bel.

Marcelo Poeta

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