segunda-feira, 2 de maio de 2011

A tarde magnânima

A chuva beijava
os pés
dos que estavam lá fora
No seu berço, a moça
Navegava em mares
E cantares, contares de novidades...
Abraçava o que havia de quente
E temperava seus lábios
Com a doçura de um chocolate
Os pingos, apostavam corrida na vidraça
As goteiras tombavam na grama
E seu som era a música que precisava ouvir
A moça ainda vestia seu pijama
Com corações e estrelas estampados
Meu coração, nesta altura dilacerado
Pela vontade de estar ali.

Marcelo Poeta

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