O relativismo cultural é uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega toda a forma de valorização moral e ética dos mesmos.
O relativismo cultural percebe que o bem e o mal são relativos à cada cultura. O “bem” coincide com o que é “socialmente aprovado” em uma dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade.
Até bem pouco tempo, algumas teorias sobre currículos se limitavam em apresentar a organização dos conteúdos a serem ensinados. A preocupação de alguns estudiosos era a de selecionar conteúdos que garantissem a formação ora para atender ao mercado de trabalho, ora de intervenção social. Esse entendimento sobre o currículo e sua organização indicava que a idéia de conhecimento deveria ser estático, pois os conteúdos em geral estavam localizados de forma hierárquica e a partir da horizontalidade, limitando as possibilidades da flexibilidade, interferindo de forma problemática na formação profissional dos alunos, na medida que fragmentava e desarticulava cada vez mais o conhecimento.
De modo que aqueles que acreditam que a elaboração de currículos depende essencialmente da seleção de conteúdos, não perceberam que “o mundo mudou, e mudou o nosso entendimento sobre nós e sobre o próprio mundo”.
Quando pensamos no currículo nesta nova perspectiva de mundo, devemos lembrar que os valores construídos nos últimos trezentos anos, como por exemplo, a separação entre a cultura erudita e a cultura popular, como a valorização da separação entre o branco e o preto, como a distinção entre os considerados civilizados e os tidos como selvagens, entre tantos outros esquemas, não respondem às expectativas de sociedade, os velhos esquemas baseados na oposição opressores e oprimidos são insuficientes para dar conta de uma realidade que é multifacetada e deveras complexa.
Portanto, na medida em que as culturas vão sofrendo mutações, é de importante valia preservar e propagar o caráter ético tão necessário para a formação da sociedade, porém não esquecendo de, continuadamente, alterar as propostas pedagógicas de acordo com a realidade vigente.
Marcelo Poeta
O relativismo cultural percebe que o bem e o mal são relativos à cada cultura. O “bem” coincide com o que é “socialmente aprovado” em uma dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade.
Até bem pouco tempo, algumas teorias sobre currículos se limitavam em apresentar a organização dos conteúdos a serem ensinados. A preocupação de alguns estudiosos era a de selecionar conteúdos que garantissem a formação ora para atender ao mercado de trabalho, ora de intervenção social. Esse entendimento sobre o currículo e sua organização indicava que a idéia de conhecimento deveria ser estático, pois os conteúdos em geral estavam localizados de forma hierárquica e a partir da horizontalidade, limitando as possibilidades da flexibilidade, interferindo de forma problemática na formação profissional dos alunos, na medida que fragmentava e desarticulava cada vez mais o conhecimento.
De modo que aqueles que acreditam que a elaboração de currículos depende essencialmente da seleção de conteúdos, não perceberam que “o mundo mudou, e mudou o nosso entendimento sobre nós e sobre o próprio mundo”.
Quando pensamos no currículo nesta nova perspectiva de mundo, devemos lembrar que os valores construídos nos últimos trezentos anos, como por exemplo, a separação entre a cultura erudita e a cultura popular, como a valorização da separação entre o branco e o preto, como a distinção entre os considerados civilizados e os tidos como selvagens, entre tantos outros esquemas, não respondem às expectativas de sociedade, os velhos esquemas baseados na oposição opressores e oprimidos são insuficientes para dar conta de uma realidade que é multifacetada e deveras complexa.
Portanto, na medida em que as culturas vão sofrendo mutações, é de importante valia preservar e propagar o caráter ético tão necessário para a formação da sociedade, porém não esquecendo de, continuadamente, alterar as propostas pedagógicas de acordo com a realidade vigente.
Marcelo Poeta
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