Barras e barras
ocupam o lugar do abraço
A carência e o cansaço...
Ainda há bastante espaço
nesta cama gigante
neste amor itinerante
que não se define
que não me resume
que não me resenha
Apenas desenha
rabiscos de criança
em papel de carta imaginário
Amores vivos em cartas
trancafiados em gaveta de armário
Quantos foram? Todos foram...
Em que bagunça guardaram
minhas caricias e o acalento
Por que não há musa
morando nesta poesia?
Meu problema é esta noite toda
e estas horas
entre o agora, e o bom dia.
Marcelo Poeta
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