terça-feira, 9 de novembro de 2010

É... o verão...




Bom, 2010 foi um ano bom. Foi ruim também. Na verdade foi igual a qualquer outro ano. Até por que essa contagem de tempo, dia, mês e ano não me agrada muito. Contar o tempo, creio eu, é a maior idiotice da humanidade. Hora de acordar, horário de almoço, a famosa espera pelas 18h para ir pra casa pra fazer isso ou aquilo, até que pimba!!! O relógio te desperta daquele sonho gostoso e nasce mais um dia de trabalho, chefes e.... Horários!!
Os horários são uns chatos!!
Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Três meses em que finjo que não há horários. Três meses em que eu acordo por que cansei de dormir e o sol lá fora me convida a um café da manhã repleto de frutas e sucos, chinelos e bermudas. Almoço apenas quando a fome bate e durmo quando me sinto exausto de tantos jogos, brincadeiras e risadas.
Torro no sol e refresco nas ondas, nos mergulhos, nos jacarés. A 8° maravilha do mundo é pegar jacaré.
Amigos, bermudas, biquínis, chinelos, milho verde, água de coco, suco de abacaxi...., o verão se apresenta como recompensa de uma temporada enfiado em calças e casacos, tocas e luvas. Quero sentar nas dunas e olhar o mar. Quero deslizar nas ondas e me espatifar na água salgada, feito criança tomando banho em banheira. Quero beijar algum lábio como um pingo de chuva fina escorrendo em folhagem longa.
Quero PAZ. Quero SOSSEGO!!!
E, se possível, os lábios a que me referi logo acima.

Marcelo Poeta

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