Me percebo egoísta
Em não considerar tuas perdas
Em não levar em conta
Tuas contas contigo, com tua vida
Sou egoísta ao te querer ao extremo
Pois todos os dias eu aceno
Com minha carência quase suicida
É que as coisas vão acontecendo
Meu dia passa correndo
Os minutos seguem morrendo
E a sede de beber a água do teu corpo
Ah... a sede de beber a água do teu corpo
Seca meus lábios em todas as noites
A vontade das carícias aos montes
Me vence, me convence, me devora
E me diz que meu lugar
É no aqui do teu agora...
Marcelo Poeta
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