terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sem meu espaço, meu espaço é o teu

Me percebo egoísta

Em não considerar tuas perdas

Em não levar em conta

Tuas contas contigo, com tua vida

Sou egoísta ao te querer ao extremo

Pois todos os dias eu aceno

Com minha carência quase suicida

É que as coisas vão acontecendo

Meu dia passa correndo

Os minutos seguem morrendo

E a sede de beber a água do teu corpo

Ah... a sede de beber a água do teu corpo

Seca meus lábios em todas as noites

A vontade das carícias aos montes

Me vence, me convence, me devora

E me diz que meu lugar

É no aqui do teu agora...

Marcelo Poeta

Nenhum comentário: