terça-feira, 19 de julho de 2011

Quando a caneta pousa na tua mão



Gosto do teu jeito
de preencher os espaços
em branco
Tua letra, teu desenho
Tuas estrelas pequenas
Tua casinha sem telha
Gosto de ler teu nome
E, sobre nome, tenho a dizer
Que os mais belos nascem
com M de morrer
De morrer de amor
De morrer de saudade
De morrer de vontade
De morar nos espaços
ainda não coloridos
na tua folha de papel.

Marcelo Poeta

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