sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sobre o natural o homem se refaz

Esse “Que” do Ser Sagrado
Saberes impermeaveis e tatuados
no desenho onde a vida se encerra
Os boatos dissipados
beatificaram o imenso hiato
entre o homem e as coisas da Terra
Se chegamos, ou aqui nascemos
Se somos miscigenação entre nativo e estrangeiro
Havia um plano de continuação
Não quero que as flores mudem de cheiro
Não quero o outono em fevereiro
E desejo que meus olhos não sejam o do furacão.

Marcelo Poeta

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