quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ponto de exclamação





Muitas mudanças têm ocorrido na minha vida. Algumas eu mesmo busquei, outras simplesmente aconteceram. Geralmente vamos vivendo cada dia sem a reflexão necessária e/ou sem informações verídicas sobre o real sentido da vida e como nossa interação com o meio possa ser mais completa e significativa.
Tenho buscado a serenidade. Meus atos têm reflexo na vida de outros. Mesmo que me vista de silêncio e inércia. A minha vida é pedaço de outras vidas. E minhas percepções sobre o todo, de nada valem, se não começarem por minhas próprias atitudes.

Faço uso de uma frase de Fernando Anitelli para iniciar este poema.

A reza vencida pelo sono, ela vale?

O divã te apresenta
o assento, o tormento
de perceber teu espelho
É como um travesseiro
que traduz o sonho
quase que inteiro
antes que os olhos adormeçam
É a visão do ontem
que desenha o agora
É a essência de uma senhora
O pedido para que os dias amanheçam
E crio minha rebelião
nas linhas de um simples poema
que me desprende da algema
que condena meu coração
Então faço meu exílio
com ilusões e pouco brilho
incrementando com delírios
a minha pobre reflexão;

Marcelo Poeta

Nenhum comentário: