terça-feira, 14 de setembro de 2010

De pouco um tudo



Bancos coloridos
Borboleta que vai na valsa
a convite do vento lento
Estava o boto a pular na água
fazendo ondinha ao pescador
O balé das aves
é um realce mais que sedutor
Idosos tem olhos de criança
que guardam memórias a mais tempo
Fé é aquilo que todos
têm vergonha de dizer que não tem
Fé em que meu Deus? Fé em quem?
Não me ensinaram o que dizer
Se por acaso cruzasse você
Assim que o amor entra no meio
o meio vira amor e o tudo fica cheio
há sinais de que o final está começando
Vai falhando e faltando o ar
São avós que deixam seus netos
Meu coração tá aberto pra te abrigar
As paisagens da vida, o cenário
As passagens do meu avião
A ilustração do imaginário
Um beijo e uma risada de rolar no chão.

Marcelo Poeta

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