A gênese poética
Resolvo, por conta não sei exatamente do que, em dar um “pitaco”, nesta discussão que se explana, a respeito de qual seria a gênese de um poema.
Para isso, utilizo-me apenas da minha experiência, que embora seja curta enquanto publicações, é bastante ampla em termos “etários”, já que à mais de dez anos venho rabiscando, construindo frases e destruindo problemas pessoais através da escrita.
A minha poesia nasce da inspiração. Ela não tem hora para chegar. Ela não respeita meu sono, minha fome, meu sexo....
Ela me ausenta de conversas, do trabalho e da rotina.
A maioria de meus poemas iniciaram em algum guardanapo de bar (o do Guego geralmente), em blocos que muitas vezes perco e até na areia da querida Atlântida Sul.
Lógico que terminam em cadernos ou computadores, carregados de alterações e correções, após horas de releituras e técnicas gramaticais por vezes até contestadas por mim.
Mas sua origem, seu útero, sua frase inicial ou idéia, esta é inspiração.
E deixo a pergunta para leitores e poetas:
O que seria do gozo, se não houvesse o tesão e os fetiches?
Marcelo Poeta